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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

À procura do coração que o teu amor e o teu corpo mataram.
Ou do meu amor e do meu corpo que o teu coração matou.
Tens coração? Só resta chorar.
Eu preferia arrepender-me.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Há músicas que eu adoro.

What if I fell to the floor
Couldn't take all this anymore
What would you do?

What are you waiting for
I'm not running from you

I tried to be someone else
But nothing seemed to change

Look in my eyes

You're killing me, killing me
All I wanted was you.





terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sonhadora? Eu?

...porque a sonhar tudo acontece de pés assentes na terra...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Às vezes damos demais às pessoas. Ou àquela pessoa.
Confiamos, acreditamos, sonhamos. E quando começamos a viver o sonho, a pessoa mais importante do mundo vai embora, deixando-nos sem rumo e sem vontade de o encontrar.
Depois, caímos naquela fase da angústia, apenas somos capazes de perguntar porquê, porquê eu, porquê outra vez, e porque não?... Invade-nos algo a que podemos chamar muitos nomes, mas que não passa de uma tristeza insistente e persistente, por falta de amor e excesso de amor para dar (que fica pendente uma e outra vez).
O tempo passa, e não esquecemos.
Tentamos não pensar nisso, não falar nisso... Mas não esquecemos. E por mais que fujamos, ele corre atrás de nós, num perfume, num lugar, numa música, numa expressão que lhe pertencia.
Quando conseguimos aceitar que ele não é para nós, que tivemos momentos lindos mas que ele tem alguém de quem gosta a sério ou de quem gosta mais, ou com quem está melhor agora, quando aceitamos que afinal nós estávamos a amar e não estávamos a ser mais do que um passatempo até chegar “a principal”, conseguimos ter uma vida social normal.
Aí, quando voltamos a sorrir em público…..PIMBA. Aparece alguém, ou então, para as mais azaradas, aparecem dois. E nós juramos a pés juntos que não vai ser igual desta vez, que nós estamos fartas do mesmo e que nesta não caímos. Prometemos a nós mesmas que não vamos sequer estar com ele(s), que não vamos deixar que se aproxime(m), que nos beije(m). Mas deixamos, quando ele(s) significa(m) algo para nós. E lá recomeça o ciclo… Voltamos a sonhar. Voltamos a colocar a hipótese de sermos “a principal” para alguém. Voltamos a criar um altar para adorar quem nos faz sentir tão bem, e damos tudo o que somos em troca de um sorriso.
Alto! Em troca de quê?
De nada!
Ele(s) vem, tem os momentos que quer, e no fim de nos ter na mão, de nos confiar tudo o que não confia a mais ninguém, de nos ter presas, sempre aqui como amigas com A maiúsculo, diz que “aquela miúda importante” está com ele.
Exacto, “aquela miúda” que nós desejamos ser há tanto tempo (em casos desejamos a vida toda), aquela que começamos a ser, mas que já não somos.
Cá está. Dão-nos tanto…hoje, amanhã, para a semana, provavelmente. De repente, puff. Quando nos habituamos à presença de alguém, vem um “Desculpa. Até breve. Ela marcou-me muito.” E nós? Como é que nós ficamos?
Morremos.
Nós, que arriscamos tudo por um amor antigo, ou nós que arriscamos tudo por alguém novo, só recebemos o que já tínhamos antes deste ciclo começar: nada!
E há sempre alguém que nos lembra que nós tínhamos prometido a nós mesmas que não íamos deixar acontecer. Ou seja, a culpa é inevitavelmente nossa.
É horrível, mas fica a sensação de que ele(s) nos quis para algo temporário, enquanto esperava pelo “amor da vida dele(s)”.
Again. E nós?
Fomos embaladas, levadas pelas promessas que ouvíamos de olhos fechados há anos, iludidas por carinhos efémeros. Fomos comidas por parvas, enquanto acreditávamos no dito amor da nossa vida.
Mas para a próxima, não vai haver próxima.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Adoro os teus olhos em direcção aos meus.
Adoro os nossos rostos a tocarem-se, e os mimos a surgirem por tudo e por nada.
Adoro estar a sentir a tua pele na minha.
Adoro sentir a tua mão na minha.
Abraçar-te, eternidades num segundo.
Sentir-te ao meu lado.
Ver-te em cada lugar.
Lembrar o teu perfume a qualquer hora.
Ver que estás porque queres estar.
Adoro que me limpes as lágrimas, e que deixes as tuas cair comigo ao lado.
Adoro sonhar contigo. Porque lá, tudo é perfeito. E no fim do beijo, tu não me foges por entre os dedos.
Há  anos que eu dizia que era ele. Houve casos pelo meio, e para ser sincera, alguns deles iludiram-me de tal maneira que julgava que cada novo "ele" era o certo. Mas não. E esperei 5 anos para ouvir da boca dele que ele tinha medo de avançar. Esperei para não me arrepender. E ontem, aplicou-se a mítica frase que diz que "o tempo parou"...
Sabem quando temos medo de arriscar, de descobrir alguém, e de passarmos a barreira da amizade?
Eu estava assim. Há demasiado tempo... Mas, é ele. Podem vir outros, e iludir-me fazendo-me pensar que não irei sofrer mais. Mas é a sofrer por ele, que eu me encontro e me despreocupo. Chamem-lhe o que quiserem.
Só tenho pena que este "ele" tenha mais medo de perder a liberdade do que coragem de dar um passo do qual andamos a fugir desde sempre. Porque há toques e olhares que são involuntários. E cá para nós que ninguém nos ouve, quando deixamos de esconder estes gestos, já era altura de nos mexermos.
Mas ele é ele, e ele é que sabe. E eu espero.