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domingo, 18 de julho de 2010

Partilho isto, por saudade.

"Sempre que chegas, sempre que te vejo, sempre que me acenas, sempre que sorris, sempre que me falas, cresce a mesma sensação.
Não se explica. E quando tento explicar, ninguém me compreende.
Cumprimentaste-me em último lugar. Deixas-me na expectativa, como sempre. Mas isso só torna mais especial o pequeno gesto que me dedicas. Guardas para mim um sorriso maroto de quem me deixou à espera mas depois me recompensa.
E abraças-me. E mantens-te abraçado. E beijas-me a testa, com tanto carinho... E ainda me abraças mais. E as palavras fogem-nos.
Só te olho, e tu a mim, como se estivessemos num espaço isolado, longe de tudo o que torce contra nós.
Baixo os olhos quando olhas para mim. Não sei bem porquê. Mas adoro ter que o fazer, porque ter a tua atenção é uma pequenina vitória de todas as vezes.
Um dia, dir-te-ei tudo isto. Para saberes que me arrepias desde aquele primeiro dia."

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