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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Estava eu a ouvir isto, paradinha a olhar para a tua foto, a única que posso ver, a única coisa que me resta de ti. E deu-me mesmo um aperto no peito, daqueles em que pensas que não vais conseguir respirar nunca mais. Daqueles apertos em que levas a mão à dor e nem assim ela passa.
Como os teus olhos são bonitos, como queria estar pertinho de ti, como queria que quisesses falar comigo como eu contigo, como estás longe...
Continuei eu a admirar cada traço, cada pormenor. A lembrar o toque. A evitar pensar nas palavras más. A fechar os olhos ao que não correu bem. A desejar voltar a ter de perto esse olhar no meu.
Como os teus olhos são bonitos.

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