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terça-feira, 13 de julho de 2010


"Despida. De mim. De ti. De tudo."

2 comentários:

J disse...

Por vezes, aquilo que nos parece essencial à nossa felicidade é precisamente aquilo que nos leva a crer nessa dependencia.
Aquilo que tenho vindo a concluir em relação a todos os episódios da minha vida (bons ou maus) é que toda esta mistura de recordações e lembranças leva a sentimentos contraditórios (simultaneamente felicidade e tristeza), daí optar simplesmente por ver aquilo que já passei como uma história, algo para contar, uma memoria exposta numa montra, como se nao fosse minha, e como se o máximo que pudesse fazer fosse descrevê-la, sem arrependimento nem tristeza, apenas felicidade, alegria e orgulho...Nao podemos apagar as coisas más, nao convem pensar muito nelas porque nos sentimos mal, o que resta fazer quanto a isto?
É comum pensar "será que estou a fazer o correcto? O que se passa do lado de lá? Será que está a perceber da forma que eu quero que perceba?". Entristece-nos imaginar que, às vezes, tudo acaba com a simplicidade de um mal entendido, mas infelizmente não podemos fazer nada quanto a isso, e é essa impotência muitas vezes que nos entristece...
Podemos/devemos olhar para trás, admirar o que fizemos de bom e, relativamente aos nossos maus momentos, apenas recordar uma coisa - a certeza de que fizemos o que fizemos porque achámos bem, porque assim o quisemos, e se as coisas tiveram o desfecho que tiveram, certamente algo melhor nos espera :)

É no horizonte que está o caminho, não é no chão, por isso levanta essa cabecinha jovem ;)

Juizinho Li* ;)

Liliane disse...

Obrigada, Joao. Eu levanto sempre a minha, bem sabes. Obrigada :)
beijinho