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domingo, 25 de julho de 2010

"Just gonna stand there
And watch me burn
But that's alright
Because I like
The way it hurts
Just gonna stand there
And hear me cry
But that's alright
Because I love the way you lie
I love the way you lie..."
 
 
 

 
 
 
Se cada palavra magoou naquele momento, se cada palavra magoa ainda mais, porque é que ainda suporto?
Se cada gesto me arranca um pedaço, me deixa de olhos fechados e punhos cerrados para conter a raiva, o medo, a saudade, a indignação, a tristeza, porque não me torno mais comum, mais vulgar, fazendo o mesmo que os outros?
Porque é que ainda junto todos os pedacinhos e abraço ainda com carinho uma lembrança que devia ser arrumadinha na prateleira do Passado?
O barulho das pessoas agitadas no comboio não me afectava. Estava demasiado dilacerada para reparar nisso. Tinha a mente a saltitar entre possibilidades de conforto, de mudança. Mas tudo o que encontrei foi o vazio. E sinto que estás aí, apenas a ver-me sofrer. E não podes fazer muito mais.
Sinto falta. Sinto falta do que às vezes nem sei se cheguei a ter.

3 comentários:

Sara disse...

Não te tornas mais comum, não te transformas em alguém vulgar porque é algo que não podes, não deves e nem sabes fazer. És especial, é algo inerente a ti e que por muito que queiras ou até tentes não poderás mudar nunca.

E ainda que nem sempre toda a gente o consiga ver, há sempre alguém, todos os dias, que se apercebe disso. E esse alguém nem consegue exprimir o quanto ganhou nesse dia e daí para a frente...

E sim, é possível termos saudades e sentirmos falta do que nunca tivemos. Acredita.

Gosto de ti, pequenita. =) [*]

Liliane disse...

Obrigada, querida.
Sentir falta do que não temos e vemos ser desperdiçado, é algo que mata.

Adoro-te <3

Sara disse...

A gente sabe... =) [*]